Enquanto a vida segue seu fluxo

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Nessa semana estou em SP por conta do lançamento do meu livro.

É estranho, depois de um ano, voltar a pensar em rodízio de carros e na Marginal congestionada.

Aqui parece que as coisas não mudam: carros pra todosos lados, gente apressada enquanto falam sem parar nos celulares.

Se o mundo tem seu próprio fluxo, parece quem em São Paulo todos seguem por ele sem muitas questões, afinal, as coisas são assim né?

Não pensei que, estando aqui, veria as coisas diferente. Parece que, fora do fluxo, você discerne melhor que tipo de prioridades não gostaria de ter.

Hoje eu conversava com um amigo exatamente sobre isso: Quando você desmonta as construções interiores, revendo prioridades, repensando caminhos, refazendo escolhas, seu mundo muda.

Em um ano meu mundo mudou muito, não porque saí de SP e fui para Porto Alegre, mas porque entre as duas cidades, mudou meu olhar, minhas percepções e prioridades.

Mudou meu coração e as coisas que dou importancia.

Que bom. As vezes precisamos sair do fluxo das coisas e seguir a corrente de nossa própria maré.

Nem sempre é fácil, mas quase sempre necessário.

Meu livro está cheio disso e , quem ler, vai entender.

Se você está em SP, a gente se vê na sexta a noite, lá na Saraiva do Shopping Paulista, as 19h30.

Vai ser bom estar lá.