Dez minutos para o bem.

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Faz pouco mais de um mês que iniciei a gravação de alguns videos voltados para os profissionais de comunicação. Falo sobre temas ligados ao rádio, mas, sobretudo me pauto nas questões humanas. Não importa se é rádio, medicina, recursos humanos ou hotelaria, o ramo de trabalho não altera o fato de que somos gente e as questões que nos rodeiam partem de nossos corações, nossas inseguranças, anseios, metas e medos.

Nesse video que compartilho com você agora, deixo isso muito claro. Independente de qual sua profissão ( ainda que não tenha nenhuma) invista dez minutos do seu dia para algo que poderá mudar seu jeito de ver as coisas.

Se quiser ver mais videos , acesse: http://fsiqueira.com/video-papo-de-radio/

Pode ouvir?

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Não há nada em silêncio.

Ouviu ? Não há absolutamente nada em silêncio.

Deus fala, a terra fala, os problemas, tragédias, alegrias, planos, erros, as situações mais banais do dia a dia, nada é por acaso, tudo fala sempre e com todos, mas poucos ouvem.

Em suas orações insistem para que Deus fale, buscam, buscam, correm atrás de qualquer possibilidade de uma resposta, se angustiam, questionam, lamentam, se irritam, gastam e desgastam , tudo para ouvir alguma voz que explique os por ques da vida que, aparentemente, permanece em silêncio.

Nada está em silêncio. 

Não ouvimos porque estamos em outra frequência.

Preste atenção : Nossos medos e culpas geralmente vem de nossas ambições que, por sua vez, operam em frequência totalmente diferente das que nos permite ouvir os sons da vida.

É simples.

Por sons da vida entenda que, em cada situação, por mais sem importância que aparente, estão lições e, em cada lição, um som.

A capacidade de ouvir o que cada uma diz- ainda que a voz só retumbe no coração- nos dá sabedoria.

É como se estivessemos ouvindo uma rádio só de músicas, enquanto lamentamos que queriamos ouvir notícias.

Enquanto as músicas daquela rádio tocam, por mais que você não esteja ouvindo, o sinal da rádio de notícias está lá, mas, para ouvi-lo, é preciso mudar a frequência. Lamentar não adianta, implorar para o rádio dizer as notícias também não.

Não dá para identificarmos essa melodia na frequência errada.

Para alterá-la é preciso mudar seu sistema de valores- ligados diretamente as percepções do mundo- por valores ligados ao amor e misericórdia.

Acontece que hoje somos empurrados o tempo todo a identificarmos valores que tem a ver com estética, imagem e consumo. Nos acostumamos a ver a vida de tal forma que nossa frequência natural- a que pode ouvir os sons da vida- fica completamente alterada a ponto de não ouvirmos mais os sons que realmente importam.

É na frequência do amor que a vida opera.

Quando você se convencer disso, tudo continuará igual, a vida continuará falando, só que você passará a ouvir.

E, acredite, isso fará toda a diferença.

O dom de Grandpa Elliot- Inegociáveis dons

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Ele canta na rua de Nova Orelans há mais de 50 anos.   Não tem contratos milionários, não faz shows para multidões, não dá opiniões polêmicas nem se envolve em escandandalos com paparazzis. Sua voz é especial e a energia que sai do que canta contagia.

Apesar do sucesso na Internet, ele continua com seu banquinho e macacão surrado fazendo com que os transeuntes se sintam especiais e nos lembrando que todo dom é gratuito e, de um jeito ou outro, presente em cada ser humano.

Acho que caras como Grandpa existem para nos lembrar que os dons são inegociáveis e, ainda que a vida seja dura e cara, nada vale mais do que o que nos veio de graça. Como é importante lembrar disso em dias onde a grana fala alto e compra tudo, inclusive consciências. Talvez por isso ver esse artista me revigora.

Que legal essa revolução digital que trás visibilidade aqueles que não conseguiram espaço na faminta indústria da musica. Nesse caso basta o talento para que o mundo o assista, na rua, dando seu show e mostrando seu grande valor.

Grandpa Elliot não precisa da grana, status, carrão e reconhecimento.  Ele tem um dom e sabe disso.

Canta com alegria, prazer e não se importa se as pessoas nem prestam atenção

Deixe a musica deixar seu dia mais feliz.

Você sabe que horas são?

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O assunto “tempo” me fascina.

Se vivemos com a nítida sensação de passado, presente e futuro, em 1905 Eistein falava sobre o conceito da teoria da relatividade e, dez anos depois, com a publicação da relatividade geral.

Publicações cientificas, textos místicos, divagações filosóficas, cada uma sob seu ponto de vista, costumam tratar desse assunto.

Nessa semana eu li um texto de um professor de física falando sobre a direção do tempo.

Ele dizia que nas leis fundamentais da física, não há distinção entre passado e futuro. Cria-se um paradoxo: Se nas leis da fisica essa distinção não existe, como entender o fato de sermos capazes de lembrar do passado sem o mesmo acesso epistemológico com o futuro?

Tem gente que capta esses “sinais” e faz “previsões” sobre o futuro, mas isso não passa de um fenômeno físico ja que o tempo pode ser considerado uma dimensão adicional as três que já estamos habituados. Aí, segundo a teoria da relatividade, podemos olhar para as leis da física como uma geometria quadrimensional.

Mas normalmente não temos acesso ao futuro.

Como devemos pensar sobre nossas ações no presente afetam o futuro sem que faça o mesmo com o passado ? – olhando para o tempo sem distinção entre passado e futuro.

O fato de termos acessos diferentes ao passado e futuro e o modo como afetamos cada um deles, é fundamental para a maneira como olhamos o presente.

Tudo está interligado e, no fim, é uma coisa só. O que muda é a maneira que olhamos para as coisas.

Diante disso posso considerar que só existe um dia. O dia chamado HOJE.

É nele que projeto minha consciência sabendo que o tempo é só uma mídia pela qual conto os dias e balizo minha história mas, de fato, ele – assim como o conhecemos- não existe.

Se é assim, só existo no hoje. É absolutamente tudo o que tenho.

O jeito como hoje olhamos para as coisas mexe radicalmente com o ontem e o amanhã.

A dificuldade em conceituar o infinito contrasta com nossa íntima sensação de eternidade e é isso que gera o medo da morte.

Mas se o tempo não existe, a morte perde a conotação de fim. Isso muda quase todos os nossos valores.

Se é assim, o tempo se resume em uma palavra: possibilidades.

Se, segundo a fisica, o tempo é uma coisa só, o que falta para você, no dia chamado hoje, começar a ser quem gostaria de ser ?

É hoje, pois não há nada além.

Pense nisso.  Para ajudar, um excelente documentário feito pela BBC tratando exatamente desse assunto. O nome é “Você sabe que horas são?” ( Do you know what time it is?). Vale a pena assistir!

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Sabe com quem está falando?

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Faz pouco mais de um ano que me mudei para Brasilia. Desde então perdi a conta de quantas vezes me deparei com a pergunta:  “você sabe com quem está falando?”. Não estou dizendo que ouvi essa frase em todos os casos, mas muitas vezes ela está explicita no comportamento de gente que acredita estar acima da media.

Talvez a proximidade com o poder ajude a exacerbar esse lado nas pessoas mas o fato é que infelizmente não é só em Brasilia que os “importantes” saem por aí agindo como se nada valesse mais do que seus próprios interesses.

Alguém já lhe fez essa pergunta? Já lhe encarou e com voz ativa perguntando se “sabe com quem está falando?”

O filósofo Mario Sergio Cortella tem uma ótima resposta para eles.

Assita:

Simplicidade

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Sei que temos uma vida agitada.

Sei que temos mil coisas na cabeça, que as cobranças vem de todos os lados, que nem sempre convivemos com quem gostaríamos e as vezes as pessoas nos decepcionam.

Sei que o trânsito é ruim, o aquecimento global uma realidade, a imbecilização da media um fato. As vezes a grana falta, o trabalho some, o que era para ser fácil fica com cara de difícil.

Sei que nem sempre as coisas são fáceis e aí, o pior acontece: A gente perde a simplicidade de olhar.

Hoje eu quero muito que você fique com isso na cabeça, se questionando e cobrando um resgate de algo que nunca podemos abrir mão.

Quando os olhos são simples, o peso do que parecia ser insuportável ganha inesperada leveza.

Os melhores sons, aqueles que dão novo sentido pra gente, não vem dos grandes tumultos, mas da simplicidade de nossa natureza interior, como se fossem bolinhas de madeira caindo em bambus com harmonia e beleza.

Veja o video abaixo e pense no que leu.

Tomara que seja o que precisa para hoje.

Simples assim.